14-08-2011 10:45Entidade que recebeu R$ 2,5 milhões para pesquisar turismo fica em igreja
Embrião do esquema de corrupção no Turismo do Amapá, a entidade Conectur é registrada numa igreja evangélica. Recebeu R$ 2,5 milhões do governo federal, mas nunca existiu. No seu endereço oficial funciona a Assembleia de Deus Casa de Oração Betel. O pastor é o dono da Conectur, Wladimir Furtado. Ele mora no andar de cima e foi preso na Operação Voucher, da Polícia Federal. É acusado de envolvimento nos desvios de recursos em convênios do Ministério do Turismo e, segundo investigados, de repassar parte do dinheiro para a deputada Fátima Pelaes (PMDB-AP).
A deputada é chamada de advogada nas conversas telefônicas, de acordo com a polícia. O pastor nega as acusações. O Estado foi visitar a sede da Conectur na sexta-feira. Acabou encontrando uma igreja. A ousadia é tamanha que o pastor pendurou no alto do prédio religioso uma bandeira mencionando o convênio com o Ministério do Turismo. O banner estava lá três dias depois da operação policial que desmontou o esquema.
Em depoimento à PF, Furtado disse ser turismólogo. Sua entidade ganhou R$ 2,5 milhões do Ministério do Turismo para cuidar da Realização de Estudos e Pesquisas sobre Logística no turismo no Estado do Amapá, levando em conta a situação das redes estabelecidas ao redor dos serviços turísticos. A verba foi liberada, mas projeto não saiu do papel. E o dinheiro sumiu.
Fonte: Congresso em Foco e Estado de São Paulo
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quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Correio Forense - Entidade que recebeu R$ 2,5 milhões para pesquisar turismo fica em igreja - Notícia
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